Índice
Introdução
Contratar serviços de segurança é uma decisão que afeta o orçamento e o bem-estar de qualquer organização. Em um cenário em que a segurança patrimonial se torna cada vez mais necessária, entender o custo de um vigilante para empresa é importante para o planejamento financeiro adequado.
Quando analisamos os números, percebemos que o valor varia conforme diversos fatores, como localização, regime de trabalho e nível de especialização necessário. Em média, o investimento mensal para manter um vigilante profissional em uma empresa brasileira oscila entre R$ 2.500 e R$ 6.000.
Custo de um vigilante para empresas: fatores que influenciam
O custo de um vigilante para empresa é determinado por diversos elementos que vão além do simples salário. A legislação trabalhista, o tipo de serviço prestado e as necessidades específicas da empresa são fatores que impactam diretamente este investimento.
Piso salarial e benefícios previstos em lei
O piso salarial é a base do custo de um vigilante para empresa. Este valor mínimo é estabelecido por convenções coletivas de trabalho, variando conforme a região do país.
Caso não saiba, a Lei 7.102/83 regulamenta a profissão de vigilante e estabelece as condições mínimas para o exercício da atividade. Por isso, além do salário base, as empresas precisam considerar diversos benefícios obrigatórios. O vale-transporte, vale-alimentação e o adicional de periculosidade são exemplos de benefícios que aumentam o custo final.
Além disso, a categoria profissional dos vigilantes possui direitos específicos que não podem ser ignorados no cálculo dos custos. O plano de saúde e o seguro de vida são benefícios sociais frequentemente incluídos nas convenções coletivas.
Em termos práticos, uma empresa que contrata um vigilante com salário base de R$ 1.800 pode ter um custo total próximo de R$ 3.200, considerando todos os encargos e benefícios.
Carga horária, horas extras, escalas e adicionais
A carga horária define quanto uma empresa pagará pelo serviço de vigilância. As jornadas de trabalho seguem a CLT e as convenções coletivas, com escalas comuns de 12×36 ou 44 horas semanais.
Neste contexto, as condições de trabalho muitas vezes determinam adicionais que elevam o custo de um vigilante para empresa. Quando um profissional trabalha em horário noturno, por exemplo, recebe o adicional noturno, geralmente de 20% sobre o valor da hora normal. Adicionalmente, horas extras podem aumentar em 50% o valor da hora normal ou até 100% aos domingos e feriados.
Treinamento e capacitação profissional
O treinamento incide diretamente no custo de um vigilante para empresa. Os profissionais precisam passar por um curso de formação, em geral, de 200 horas, conforme estipulado pela legislação.
Igualmente relevante, a cada dois anos, os vigilantes precisam fazer um curso de reciclagem para manter sua habilitação. Este custo geralmente é absorvido pela empresa contratante ou pela empresa de segurança terceirizada.
Além disso, a formação em defesa pessoal, armamento e tiro (quando aplicável), primeiros socorros e técnicas de prevenção são alguns dos componentes básicos da capacitação. Vale lembrar que um vigilante bem treinado em tecnologias de monitoramento, por exemplo, pode otimizar o nível do serviço oferecido.
Tipo de vigilância: armada, desarmada e patrimonial
O tipo de vigilância escolhido determina substancialmente o custo de um vigilante para empresa. A vigilância desarmada tem o menor custo inicial, pois não exige equipamentos especiais nem treinamento com armas de fogo.
Já a vigilância armada representa um investimento maior, mas oferece um nível adicional de proteção. Isto é, além do custo base do profissional, inclui-se o valor do armamento, munição, colete à prova de balas e treinamentos específicos. Paralelamente, o adicional de risco para vigilância armada pode aumentar o salário em até 30%, elevando o custo total.
Por sua vez, a vigilância patrimonial foca na proteção de bens e instalações, com uso de tecnologias como CFTV, alarmes e controles de acesso. Neste contexto, o custo varia conforme a complexidade do sistema e a área a ser protegida.
Terceirização versus contratação direta
A escolha entre terceirização e contratação direta é uma decisão vital para determinar o custo de um vigilante para empresa. Na contratação direta, a empresa assume todas as responsabilidades trabalhistas, como salários, férias e encargos, enquanto na terceirização estes custos são administrados pela empresa prestadora de serviços.
Por isso, muitas organizações optam pela terceirização para reduzir a carga administrativa e os gastos com departamento pessoal.
Na verdade, uma empresa que decide contratar diretamente um vigilante pode gastar até 30% mais do que terceirizando o serviço. Nesse sentido, a decisão sobre o método de contratação para vigilância não afeta apenas o orçamento imediato, mas também a flexibilidade operacional da empresa ao longo do tempo.
Onde contratar serviço de segurança: Servnac
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Custo de um vigilante para empresa: conclusão
O custo de um vigilante para empresa envolve diversos fatores que vão além do salário base, visto que incluem encargos trabalhistas, benefícios, equipamentos de proteção, treinamentos e possíveis horas extras.
Neste contexto, as empresas devem avaliar o regime de contratação mais adequado à sua realidade, seja pela contratação direta ou terceirização do serviço.
Tendo em vista todos os aspectos financeiros e operacionais, a decisão sobre a contratação de vigilantes deve ser tomada com base em uma análise cuidadosa das necessidades de segurança e do orçamento disponível. Aproveite para seguir o Servnac no Instagram!